António Costa ganhou. Encerra-se um ciclo longo, de três anos, e começa, verdadeiramente, a mudança que, curiosamente, era pedida por quem era continuidade. Com este resultado, António Costa adquire a legitimidade exigida para começar - continuar - a trabalhar para enfrentar os desafios que o país necessita que sejam enfrentados. Estamos a caminho do quarto ano desta corrida desenfreada ao desmantelamento do Estado Social e a sua reconstrução - a sua concepção renovada com base nos tempos que correm - exigirá pelo menos uma década, se não mais. A confiança que lhe é depositada hoje pelos milhares - muitos milhares - de militantes e simpatizantes do PS deriva do reconhecimento inequívoco das capacidades que já deu prova possuir.
Mas, depois do dia de hoje, da massiva afluência às urnas, António Costa tem um desafio que se sobrepõe a todos os outros. Num momento de grande descrença nos partidos, na “política em geral” (seja lá que descrença for essa), a mobilização dos portugueses nesta eleição, a sua participação e adesão a esta iniciativa pioneira - pelo menos a esta escala - em Portugal, implica uma grande capacidade de compromisso com a causa mais nobre da política: a defesa do bem comum. É com esse desígnio que António Costa terá, agora, de continuar a unir o partido e a mobilizar Portugal! Ao trabalho!
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