sexta-feira, 13 de abril de 2012

sobre a imbecilidade e a cretinice falaciosas

José António Saraiva tem uma propensão grande para abordar temas sobre a homossexualidade.
José António Saraiva tem uma propensão grande para abordar temas sobre a homossexualidade pela rama e sem saber do que fala.
José António Saraiva tem uma propensão grande para abordar temas sobre a homossexualidade pela rama, sem saber do que fala e de forma homofóbica.

José António Saraiva escreveu um tratado homofóbico sem sequer se ter apercebido de que o estava a fazer. para ele, isto - Homossexuais contestatários - são verdades dogmáticas universais, generalizações não abusivas, declarações intemporais de genialidade incompreendida, de quem está fora do seu tempo, de quem está fora de moda.

José António Saraiva está, de facto, fora de moda. já não é moda cheirar a bafio salazarista, já não é moda ser machista e homofóbico, já não é moda ser Saraiva. aflige-me a cretinice legitimada em folhas de jornal, em ondas de rádio ou imagens de TV. aflige-me sempre a cretinice falaciosa, incoerente, insustentável, preconceituosa e dogmática. afligem-me sempre os Saraivas desta vida.

aflige-me sempre a propagação desta espécie que nem vírus, tão comum por cá, os comentaristas, que tratam o público para quem escrevem ou falam com sobranceria e arrogância, como se o leitor, o ouvinte ou o espectador não fosse verificar o que está a ser dito ou escrito, não se fossem revoltar ou indignar ou contrapor sempre que a situação o justifique. espécie prolífera em Portugal esta, que exalta rejubilante quando em palco -  na ponta da pena, ao microfone em estúdio, atrás das câmaras. espécie que passa por entre a chuva da desregulação, da incompetência, da falta de critérios de qualidade e rigor que tantas vezes medeiam e regulam o panorama mediático, obedecendo a um único desígnio - ditadura do lucro.

triste sorte esta quando sobrevivem com destaque e mérito os Saraivas desta vida e nos faltam tanto os Almadas que fazem Pum! honra feita a isto, que merece destaque - Bruno Nogueira à la Almada.

morra o Saraiva, morra! pim!

Sem comentários: