quinta-feira, 17 de setembro de 2009

parvoíce a alta velocidade

Um destacado líder partidário, que não interessa identificar como sendo Paulo Portas, disse que 90% dos portugueses nunca usaram, não usam (e não vão usar) o TGV. Isto sugere-me duas coisas, e começo pelo fim: sempre adorei as previsões feitas pela Maia, e outras fotografias que tais, mas agora temos o Portas a fazer futurismo e isso não pode ser motivo de qualquer outro sentimento que não o de imenso contentamento. Para além de ser o líder das mais finas e requintadas elites e, simultaneamente, de toda a populaça que com ele queira conviver, agora também nos apresenta previsões futurísticas absolutamente geniais e completamente fundamentadas.
Mas a primeira coisa que me sugere foi uma experiência que decidi fazer ao ouvir as suas primeiras palavras. Fui até à Gare do Oriente, ali no Parque das Nações, em Lisboa. Entrei, calmamente, e dirigi-me ao cais de embarque. Fiquei por ali alguns minutos vendo passar os comboios. Foi quando me apercebi que tinha acabado de perder o TGV. Perdi o TGV literalmente. Ainda andei à procura dele durante várias horas, mas não o encontrei. Continuo sem o encontrar... Oferece-se recompensa a quem tiver notícias sobre o meu TGV perdido...

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