segunda-feira, 8 de junho de 2009

sexus

estou parado defronte do espelho grande, a admirar a minha picha fremente, quando Maude entra, saltitante como uma lebra e toda adornada com tules e musselinas. não parece nada assustada com o que vê no espelho. aproxima-se e pára a meu lado. «desabotoa-te!», rogo-lhe. «tens fome?», pergunta-me, a desabotoar-se indolentemente. viro-a e comprimo-a contra mim. levanta uma perna, para eu a enfiar. olhamos um para o outro, no espelho. está fascinada. levanto-lhe o capindó do cu, para que possa ver melhor, ergo-a e ela enlaça as pernas à minha volta. «faz!», suplica. «fode-me! fode-me!» de súbito, desenlaça as pernas e desengata-se. vira uma grande cadeira de braços e apoia as mãos nas costas. o seu cu fica espetado, convidativamente. não espera que lha enfie, agarra-a e mete-a ela, sem deixar de observar tudo pelo espelho. inicio um movimento lento, para a frente e para trás, com as saias levantadas, como uma desavergonhada descomposta. gosta de vê-la sair, de calcular o tempo que demorará até ficar toda de fora. estende a mão, por baixo do corpo, e brinca-me com os tomates. está completamente desinibida, descarada como uma puta. retiro-a o mais que posso sem a tirar toda e ela sacode a peida, enterra-se toda nela de vez em quando e prende-a com um bico plumoso. por fim, farta-se da posição. quer deitar-se no chão e enlaçar-me o pescoço com as pernas. «enfia-a toda», pede. «não tenhas medo de me magoar... quero... quero que faças tudo.» penetro-a tanto que tenho a sensação de estar enterrado num leito de mexilhões. todos os seus refegos escorregam e palpitam. inclino-me e chupo-lhe os seios , cujos mamilos estão duros como pregos. de súbito, puxa-me a cabeça para baixo e começa a morder-me desalmadamente - lábios, orelhas, faces, pescoço... «queres, não queres?», pergunta em voz sibilante. «queres, queres...» os seus lábios torcem-se obscenamente. «queres... queres!» e quase se ergue do chão, no seu abandono. depois um gemido, um espasmo e um olhar dementado e torturado, como se o seu estivesse debaixo de um espelho estilhaçado à martelada. «não tires já», pede, numa espécie de grunhido. deixa-se ficar, de pernas ainda enlaçadas no meu pescoço, e a bandeirinha dentro dela começa a estremecer e a adejar. «meu deus, não posso parar!», murmura. a minha gaita ainda está firme e descansa, obediente, nos seus lábios húmidos, como se recebesse o sacramento de um anjo lascivo. Maude veio-se de novo, como um acordeão a esvaziar-se num saco de leite. a minha tesão aumentava. puxei-lhe as pernas para baixo e estendi-lhas ao longo das minhas. «agora não te mexas, raios te partam!», ordenei-lhe. «Agora vou dar-ta sem enfeites.» comecei a mover-me, lenta e furiosamente. «ah, ah... oh!», guinchava, a sorver a respiração. prossegui como um jaganata, Molosso a foder num bocado de bombazina. Organza Friganza. o bolero em estocadas certas. os olhos dela estavam enlouquecidos, parecia um elefante a caminhar numa bola. só lhe faltava a tromba, para berrar através dela. foi uma foda até ficarmos paralisados. caí em cima dela e moí-lhe os lábios à dentada.
de súbito lembrei-me da irrigação.
- levanta-te! levanta-te! - disse-lhe, a acotovelá-la, brutalmente.
- não é preciso - respondeu, em voz fraca, sorrindo-me de modo sabido.
- queres dizer...? - fitei-a, estupefacto.
- não há necessidade de nos preocuparmos... estás bem? não te queres lavar?
na casa de banho confessou-me que fora ao médico - a outro médico. nunca mais haveria nada a recear.
- é, então, isso? - soltei um assobio.
polvilhou-me a picha, alisou-a como uma luva e depois inclinou-se e beijou-a.
- meu Deus - murmurou, abraçando-me -, se ao menos...
- se ao menos o quê?
- sabes o que quero dizer...
soltei-me dos seus braços e virei a cabeça.
- sim, creio que sei. de qualquer maneira, agora já me não odeias, pois não?
- não odeio ninguém. lamento que as coisas tenham acontecido como aconteceram. agora terei de te compartilhar... com ela. - e acrescentou, muito depressa: deves estar com fome. deixa-me arranjar-te qualquer coisa antes de te ires embora.
primeiro, porém, empoou cuidadosamente o rosto, pintou os lábios e penteou o cabelo para o alto, de modo descuidado, mas atraente. tinha o roupão aberto da cintura para cima e estava com um aspecto um milhão de vezes melhor do que nunca. parecia um alegre animal voraz.
fui para a cozinha, de picha ao léu, ajudá-la a preparar uma refeição fria. para minha surpresa, apresentou uma garrafa de vinho de fabrico caseiro - vinho de sabugueiro, que uma vizinha lhe dera. fechámos as portas e deixámos o gás aceso, para nos mantermos quentes. Jesus, foi maravilhoso! foi como voltarmos a conhecer-nos um ao outro. de vez em quando, levantava-me, abraçava-a, beijava-a apaixonadamente e enfiava-lhe a mão na racha. não se mostrava nada retraída nem arredia. pelo contrário. quando me afastei, agarrou-me na mão e, com um movimento rápido, cerrou os lábios à volta da minha gaita e chupou-a.
- não tens de ir já, pois não? - perguntou, quando me sentei e recomecei a comer.
- se não quiseres que vá, não vou - respondi, num tom da mais afável aquiescência.
- fui eu a culpada de isto nunca ter acontecido antes? eu era uma pessoa assim tão... enjoada? - olhou-me com tal franqueza e sinceridade que mal reconheci a mulher com quem vivera durante todos aqueles anos.
- suponho que a culpa foi de ambos - respondi, e emborquei outro copo de vinho de sabugueiro.
Maude foi ao frigorífico à procura de um petisco qualquer.
- sabes o que me apetecia fazer? perguntou, ao voltar carregada para a mesa. gostava de trazer o gramofone cá para baixo, para dançarmos. tenho umas agulhas muito macias... agrada-te?
- com certeza, acho óptimo.
- importas-te se nos embebedarmos um bocadinho? sinto-me tão maravilhosamente bem que me apetece celebrar.
- e o vinho? só tens este?
- posso pedir mais à pequena lá de cima... ou talvez um pouco de conhaque. gostavas?
- beberei o que quiseres... se isso te fizer feliz.
fez logo menção de sair, mas eu levantei-me e agarrei-a pela cintura. puxei-lhe o roupão para cima e beijei-lhe o cu.
- deixa-me ir agora. não me demorarei nada.
quando voltou, ouvi-a segredar com a rapariga do andar de cima. bateu ao de leve na vidraça e pediu ternurenta:
- veste qualquer coisa. trago a Elsie comigo.
fui à casa de banho e enrolei uma toalha à cintura. Elsie desatou à gargalhada quando me viu. não nos voltáramos a ver desde o dia em que me encontrara deitado com Mona. parecia muito bem disposta e nada embaraçada com a situação. traziam outra garrafa de vinho e conhaque, além do gramofone e dos discos.
Elsie estava precisamente no estado de espírito adequado para compartilhar a nossa celebraçãozinha. esperara que Maude lhe oferecesse uma bebida e depois se livrasse dela mais ou menos delicadamente. mas não senhor. a presença de Elsie não a perturbava nada. pediu desculpa de estar meio-nua, mas a rir-se, como se fosse apenas uma daquelas coisas. pusemos um disco a tocar e eu dancei com Maude. a toalha escorregou e caiu, mas nenhum de nós fez qualquer menção de a apanhar. quando nos separámos, estendi calmamente a mão para o copo, com a picha tesa como um pau de bandeira. Elsie olhou, surpreendida, e depois virou a cabeça. Maude estendeu-me a toalha - ou melhor, pendurou-a na gaita. «não te importas, pois não, Elsie?» Elsie mergulhara num silência tão grande que se lhe ouviam as têmporas a latejar. pouco depois, virou o disco do gramofone, pegou no copo sem nos olhar, despejou-o.
- porque não danças com ela? - perguntou-me Maude. não me importo. vá, Elsie, dança com ele.
aproximei-me da rapariga, com a toalha pendurada na picha. quando virou costas a Maude, Elsie tirou a toalha e agarrou o «cabide» com mão febril. senti-lhe o corpo tremer todo, como que sacudido por um calafrio.
- vou buscar velas - disse Maude. - esta luz é muito forte.
mal ela saiu, Elsie parou de dançar, encostou os lábios aos meus e enfiou-me a língua pelas goelas abaixo. levei a mão à sua rata e apertei. ela continuava a agarrar-me a picha. o disco chegou ao fim, mas nós não nos separámos para desligar o gramofone. ouvi Maude regressar e continuei nos braços de Elsie.
«vão começar os sarilhos», pensei. mas Maude pareceu não ligar importância. acendeu as velas e depois apagou a luz eléctrica. separava-me de Elsie quando a senti parar ao nosso lado.
- não há novidade - declarou. - não me importo. deixem-me entrar na brincadeira - e, sem dizer mais nada, passou os braços por nós dois e começámos os três a beijar-nos uns aos outros.
- ufa, está calor! - exclamou Elsie, separando-se, por fim, do grupo.
- se quiseres, despe o vestido - convidou Maude. - eu vou despir isto - e, juntando o gesto à palavra, despiu o roupão e ficou nua.
num abrir e fechar de olhos ficámos os três em pelota.
sentei-me com Maude no colo. tinha outra vez a rata húmida. Elsie parou ao nosso lado, com o braço no pescoço de Maude. era um bocadinho mais alta do que ela e bem constituída. massajei-lhe a barriga e enrolei os dedos no velo público, que estava quase à altura da minha boca. Maude observava, com um sorriso agradável, de satisfação. Inclinei-me e beijei a rata de Elsie.
- é maravilhoso já não ter ciúmes - declarou Maude, com toda a simplicidade.
Elsie estava escarlate. não sabia bem qual era o seu papel nem até onde poderia ir. observava Maude atentamente, como se não estivesse muito convencida da sua sinceridade. entretanto, eu beijava Maude apaixonadamente, mas com os dedos na pássara de Elsie, que sentia comprimir-se contra mim e mover-se. o suco escorria-me pelos dedos. ao mesmo tempo, Maude levantou-se e, com um manejo de cu, conseguiu encaixar a minha picha muito encaixadinha dentro dela, com toda a limpeza. Agora estava voltada para a frente, com o rosto comprimido contra os seios de Elsie. levantou a cabeça e abocanhou um dos mamilos. Elsie estremeceu e a sua rata começou a palpitar, agitada por espasmos suaves. a mão de Maude, que estivera apoiada na cintura de Elsie, deslizou e acariciou as nádegas macias da rapariga. logo a seguir escorregou ainda mais e encontrou a minha, que desviei instintivamente. Elsie mudou um pouco de posição e Maude inclinou-se para a frente e colou-lhe a boca à rata. simultaneamente, Elsie inclinou-se também, por cima de Maude, e uniu a boca à minha. tremíamos os três como se tivéssemos sezões.
quando senti Maude vir-se contive-me, resolvido a guardar-me para Elsie. com a gaita ainda tesa, levantei Maude do meu colo, devagarinho e puxei Elsie. escarranchou-se em mim, virada para a frente, e, numa paixão incontrolável, abraçou-me, colou os lábios ao meus e, zuca, zuca, vamos que se faz tarde. Maude fora discretamente à casa de banho. quando voltou, Elsie estava sentado no meu colo, com o braço à volta do meu pescoço e o rosto em fogo. depois levantou-se e foi por sua vez à casa de banho. eu lavei-me mesmo na pia.
- nunca fui tão feliz - declarou Maude, enquanto punha outro disco a tocar. - dá-me o teu copo. - enquanto o enchia, perguntou: - que dirás, quando chegares a casa? - não respondi e ela sugeriu, baixinho: - podes dizer que uma de nós adoeceu.
- não tem importância. inventarei qualquer coisa.
- não ficas zangada comigo?
- zangado contigo? porquê?
- por te ter demorado tanto tempo.
- não digas tolices.
abraçou-me e beijou-me ternamente. enlaçados pela cintura, pegámos nos copos e bebemos, depois de um brinde mudo. Elsie regressou. enlaçámo-nos todos, sempre em pelota e bebemos à saúde uns dos outros.
começámos outra vez a dançar, enquanto as velas se derretiam. eu sabia que não tardariam a apagar-se e ninguém se daria ao trabalho de ir buscar outras. mudávamos de par com intervalos breves, para pouparmos uns aos outros o embaraço de ficar de parte, a observar. algumas vezes Maude e Elsie dançaram juntas, esfregando as ratas obscenamente uma na outra e depois separando-se, a rir, e atirando-se sucessivamente a mim. era tão absoluta a atmosfera de liberdade e intimidade que todos os gestos e todos os actos se tornavam permissíveis. cada vez ríamos mais e dizíamos mais piadas. quando por fim as velas se apagaram, uma após outra, e apenas uma pálida réstea de luar entrou pelas janelas, desapareceram todas as pretensões de comedimento ou decência. foi Maude quem teve a ideia de levantar a mesa. Elsie ajudou-a, sem compreender, como se tivesse sido hipnotizada. as coisas foram transferidas para o lava-louça e houve uma corrida à sala contígua, para ir buscar um cobertor macio que se estendeu em cima da mesa. e nem faltou uma almofada. Elsie começava a perceber. assistia a tudo, de olhos arregalados.
antes de passar a vias de facto, porém, Maude teve outra inspiração: fazer gemadas. para isso tivemos de acender a luz. puseram as duas mãos à obra rapidamente, quase freneticamente, e juntaram uma dose generosa de conhaque à mistura. a gemada deslizou-me pelas goelas abaixo e senti-a ir direitinha à picha e aos tomates. enquanto bebia, de cabeça inclinada para trás, Elsie amparou-mos com uma das mãos. «um é maior do que o outro», comentou, a rir, e acrescentou, após leve hesitação: «não podíamos fazer qualquer coisa todos juntos?» olhou para Maude, que sorriu como quem diz: «porque não?» «apaguemos a luz do tecto», propôs Elsie. «já não faz falta, pois não?» sentou-se na cadeira ao lado da mesa. «quero observá-los», declarou, dando uma palmadinha no cobertor. depois agarrou Maude e ergue-a para cima da mesa. «isto é novidade para mim. esperem um bocadinho, sim?» pegou-me na mão, puxou-me para ela e perguntou, a olhar para Maude: «posso?» e, sem esperar resposta, inclinou-se e abocanhou-me a gaita. largou-me, passados instantes, e disse: «agora quero observar!» deu-me um empurrãozinho, como para me apressar. Maude estendeu-se como uma gata, com o cu rente à borda da mesa e a cabeça na almofada. enroscou as pernas na minha cintura, mas depois mudou de ideias e passou-as para os meus ombros. Elsie estava de pé a meu lado, de cabeça baixo, a observar, de respiração contida. «tira-a um bocadinho», pediu, rouca. «quero vê-la entrar outra vez.» depois correu para a janela e levantou as persianas. «faz!», ordenou. «vá, fode-a» quando a cravei em Maude, senti Elsie deixar-se cair de joelhos e, no instante seguinte, começar a lamber-me os tomates, desembaraçadamente.
de súbito, para meu supremo espanto, ouvi Maude dizer: «não te venhas ainda. espera... dá uma oportunidade à Elsie.»
tirei-a e, ao fazê-lo, bati com o traseiro na cara de Elsie, que caiu. a rapariga soltou um gritinho de gozo, levantou-se de um pulo e ocupou o lugar que, entretanto, Maude deixara. de repente, sentou-se e perguntou a Maude: «não poderás fazer também qualquer coisa? tenho uma ideia...» saltou da mesa. estendeu o cobertor no chão e atirou-lhe a almofada para cima. não precisou de muito tempo para inventar uma configuração interessante.
Maude estava estendida de costas e Elsie montada nela, de joelhos e com a cara virada para os pés da outra, mas com a boca colada à racha da amiga. quanto a mim, estava de joelhos e dava-o a Elsie, pela retaguarda. Maude brincava com os meus tomates, numa manipulação leve e delicada, com as pontas dos dedos. sentia-a estremecer, enquanto Elsie a lambia furiosa e avidamente. pairava uma luz fantasmagórica, no aposento, e a minha boca sabia a pássara. tinha uma daquelas erecções derradeiras, que parecem nunca mais acabar. de vez em quando, tirava a gaita, empurrava Elsie para a frente e oferecia-a à língua expedita de Maude. depois cravava-a outra vez e Elsie saracoteava-se como louca e enterrava o focinho na racha de Maude, a sacudir a cabeça como um terrier. por fim, tirei-a de novo, afastei Elsie e cravei-a em Maude, com fúria. «faz, faz!», suplicou, como se esperasse que o machado se abatesse sobre ela. senti de novo a língua de Elsie nos ovos. depois Maude veio-se como o rebentar de uma estrela, com uma rajada de palavras e frases meio acabadas a escorrer da boca. tirei-me, ainda teso como um cabo de vassoura e já receoso de nunca mais me vir, e procurei Elsie. estava encharcada e a sua boca parecia ter-se transformado noutra pássara. «estás desejosa, hem?», murmurei, espetando-a como um demónio bêbedo. «vá, fode, fode!» gritou, passando as pernas para os meus ombros e arrastando o cu, para o chegar mais. «dá-me, dá-me!», quase gritava, já. «sim, fodo-te, fodo-te!» e ela contorcia-se, sacudia-se, mordia-me e arranhava-me.
- oh, oh! não, por favor, não! magoas-me! - gritou.
- cala-te, cadela! magoo-te, hem? mas tu quiseste, não quiseste?
apertei-a com força, soergui-me um pouco para a enterrar até aos copos e empurrei até me parecer que lhe rebentava o útero. vim-me, finalmente, mesmo na boca do caracol do útero, que estava escancarada. foi sacudida por uma convulsão, num delírio de prazer e dor. depois as pernas escorregaram-lhe dos meus ombros e caíram no chão, com um baque. ficou assim, como morta, completamente esgotada.
- Jesus! - exclamei, escarranchado nela e com o esperma ainda a correr e a pingar-lhe no seio, na cara e no cabelo. - Jesus Cristo, estou exausto. estou completamente fodido, sabem? - perguntei, dirigindo-me ao aposento em geral.
- está a fazer-se tarde - disse Maude, que acendia uma vela.
- não vou para casa - declarei. - dormirei aqui.
- sim? - perguntou Maude, sem poder disfarçar a emoção da voz.
- não posso ir para casa neste estado, pois não? Jesus, estou tonto, bêbedo, atordoado... deixei-me cair numa cadeira. - dá-me uma pinga de conhaque. preciso de qualquer coisa que me anime.
Maude deitou uma boa pinga num copo e chegou-me aos lábios como se me estivesse a dar um remédio. Elsie levantou-se, um pouco tonta.
- dá-me também um gole - pediu. - que noite! temos de voltar a fazer isto.
- claro - concordei. - amanhã.
- foi uma performance formidável! - elogiou, a acariciar-me a cabeça. - nunca pensei que fosses assim... quase me mataste, sabes?
- é melhor dares uma irrigação - aconselhou Maude.
- acho que sim... mas estou-me nas tintas. se emprenhar, emprenhei.
- vai tratar disso na casa de banho, Elsie - intervim. - não sejas idiota.
- estou demasiado cansada.
- espera, quero ver-te antes de ires para a casa de bannho. - fi-la subir para a mesa e abrir bem as pernas. depois, com o copo numa das mãos, abri-lhe a racha, com o indicador e o polegar da outra mão: o esperma ainda estava a escorrer. - é uma bonita pássara, Elsie.


Sexus, Henry Miller

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